O dom de tecer e fiar sempre inspirou os mais diversos mitos. Os celtas e outros seguidores do culto da Grande Mãe ou da Grande Deusa, já atribuíam a ela o poder de determinar o destino dos mortais, tecendo os fios de suas existências. Na mitologia criada pelos gregos, Nix, deusa da Noite, uma das divindades primordiais, gera entre outras criaturas as tecelãs do destino: Cloto,Láquesis e Átropos, as damas sombrias apresentadas na literatura com aparência funesta, desempenhando o terrível compromisso de elaborar, tecer e interromper o fio da vida de todos os seres. Entretanto, nas artes plásticas, foram retratadas como belas donzelas. Estas irmãs detinham um poder incontestável, ditando o destino tanto dos deuses quanto dos mortais, e não eram questionadas nem mesmo por Zeus, pois qualquer interferência influenciaria na ordem natural do Universo.
As moiras eram três irmãs que determinavam os destinos humanos, especialmente a duração da vida de uma pessoa e seu quinhão de atribulações e sofrimentos.
Cloto (em grego – "fiar") segurava o fuso e puxava o fio da vida.
Láquesis ("sortear") enrolava o fio e sorteava o nome dos que iam morrer. Distribuía o quinhão de atribuições de uma vida;
Átropos ("não voltar") cortava o fio. Determinava os que iam morrer.
“O homem não tece a teia da vida, ele é apenas um de seus fios.
Tudo o que faz à teia, faz a si mesmo.” – Chefe Seattle
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