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O dom de tecer e fiar sempre inspirou os mais diversos mitos. Os celtas e outros seguidores do culto da Grande Mãe ou da Grande Deusa, já atribuíam a ela o poder de determinar o destino dos mortais, tecendo os fios de suas existências. Na mitologia criada pelos gregos, Nix, deusa da Noite, uma das divindades primordiais, gera entre outras criaturas as tecelãs do destino: Cloto,Láquesis e Átropos, as damas sombrias apresentadas na literatura com aparência funesta, desempenhando o terrível compromisso de elaborar, tecer e interromper o fio da vida de todos os seres. Entretanto, nas artes plásticas, foram retratadas como belas donzelas. Estas irmãs detinham um poder incontestável, ditando o destino tanto dos deuses quanto dos mortais, e não eram questionadas nem mesmo por Zeus, pois qualquer interferência influenciaria na ordem natural do Universo.

As moiras eram três irmãs que determinavam os destinos humanos, especialmente a duração da vida de uma pessoa e seu quinhão de atribulações e sofrimentos.

Cloto (em grego – "fiar") segurava o fuso e puxava o fio da vida.

Láquesis ("sortear") enrolava o fio e sorteava o nome dos que iam morrer. Distribuía o quinhão de atribuições de uma vida;

Átropos ("não voltar") cortava o fio. Determinava os que iam morrer.

“O homem não tece a teia da vida, ele é apenas um de seus fios.

Tudo o que faz à teia, faz a si mesmo.” – Chefe Seattle

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sábado, 22 de outubro de 2011

Os ciclos da vida

A vida muitas vezes nos conduz por caminhos desconhecidos e diferente daqueles que sonhamos e imaginamos para nós. O que parecia tão certo e tão seguro em um segundo se transforma em algo tão inesperado que nos pega de surpresa e nos deixa confusos.
A perda, a morte, os acidentes, o ganhar na loteria, o relacionamento que acaba... quem consegue prever tudo isso? Procuramos viver em nossa zona de conforto, mas quando esse “ninho” desmorona, perdemos o chão e nos tornamos instável.
Na música "Encontros e despedidas", temos uma interessante metáfora dessa instabilidade. 




Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

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A vida é isso: um vai e vem em ciclos que passam e se repetem... ou não, dependendo de nossas escolhas. Parece que, de um jeito ou de outro, o destino de uma pessoa será cumprido.

Maktub: "está/estava escrito".

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Moiras, Parcas ou Fiandeiras - Mitologia.

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